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CÂMARA EXTERNA - ROSACRUZ

domingo, 28 de janeiro de 2018

O SINAL DA CRUZ - Samuel Rittenhouse


O SINAL DA CRUZ


                                                                   Samuel Rittenhouse



             Há várias dezenas de espécies de cruz. A cruz é um símbolo arcaico e que antecede o cristianismo. Está presente em praticamente toda as culturas do mundo. Talvez a Tau antiga, a cruz em forma de T, usada pelos egípcios e fenícios, seja a mais antiga de todas. Há, ainda, a Cruz Ansata, a Céltica, a Grega, a Budista etc. A Suástica, popularizada de forma muito negativa na Segunda Guerra, é muito antiga, talvez mais antiga ainda que a Cruz Tau, e é usada de várias formas nas culturas hinduísta e budista, bem como encontrada entre os índios norte-americanos. O significado original desse tipo de cruz é o movimento cósmico ou energia criativa universal. Nada tem a ver com a ideologia perversa do nazismo, que se apropriou dela e a deformou.



            A cruz é formada do ponto, que se expande em duas direções, formando linhas que se cruzam, que representam dois estados ou condições: a matéria e o espírito. A linha horizontal representa  a primeira, a vertical o último.  Este é o conceito da dualidade expresso pela cruz.

            Além da dualidade, a cruz simboliza o surgimento de uma terceira condição pela união dos contrários. Onde as duas linhas se cruzam na cruz, surge uma nova manifestação. Assim, a cruz também ensina que muitas coisas unitárias são o resultado da união de duas energias dessemelhantes. A união do espírito e da matéria faz surgir, no ponto onde os dois cruzam-se na cruz, a consciência de uma nova condição.


            O símbolo místico dos Rosacruzes é uma cruz com uma única rosa vermelha no centro. A cruz simboliza o corpo material e as provas terrenas. A rosa simboliza a consciência humana evoluindo por meio dessas mesmas provas, rumo à perfeição final.         


            É interessante saber que a palavra “rosa” nos dicionários primitivos era explicada como tendo sua raiz na palavra “rocio”, um eflúvio especial usado pelos alquimistas medievais para fins de purificação. Unidos, a rosa e o rocio simbolizam o despertar de uma consciência que transcende o nível objetivo e se remete  a uma dimensão cósmica e infinita, fazendo de seu possuidor um “iluminado”. A partir daí, a rosa não precisa mais da cruz para evoluir. 




A CRUZ, A ROSA E A ROSACRUZ - Fernando Pessoa


A CRUZ, a ROSA 

e a ROSA CRUZ
Porque choras de que existe
A terra e o que a terra tem?
Tudo nosso – mal ou bem –
É fictício e só persiste
Porque a alma aqui é ninguém.

Não chores! Tudo é o nada
Onde os astros luzes são.
Tudo é lei e confusão.
Toma este mundo por strada
E vai como os santos vão.

Levantado de onde lavra
O inferno em que somos réus
Sob o silêncio dos céus,
Encontrarás a Palavra,
O Nome interno de Deus.

E, além da dupla unidade
Do que em dois sexos mistura
A ventura e a desventura,
O sonho e a realidade,
Serás quem já não procura.

Porque, limpo do Universo,
Em Christo nosso Senhor,
Por sua verdade e amor,
Reunirás o disperso
E a Cruz abrirá em Flor.

(Poema datado de 6 de fevereiro de 1934,
de Fernando Pessoa)



O JARDIM CÓSMICO -


Uma impressionante experiência mística 
vivida pelo Dr. H. Spencer Lewis, 
quando de uma entrevista que teve com um Mestre Cósmico
 da Grande Loja Branca, 
na qual o Dr. Lewis foi informado sobre a existência 
de uma esfera psíquica de elevada beleza no Reino Espiritual, 
batizada por ele de "O Jardim Cósmico". 







DISCRIMINAÇÃO DAS VIRTUDES - O Tao Te Ching Verso 33: LAO TSÉ


                                                      Taoteching48.jpg

 Discriminação das virtudes

O Tao Te Ching 

Verso 33:   LAO TSÉ

Aquele que conhece os outros é inteligente.
Aquele que conhece a si mesmo é sábio.
Aquele que vence os outros é forte.
Aquele que vence a si mesmo é realmente poderoso.
Aquele que está satisfeito com o que tem é rico.
Aquele que mantém firme o seu propósito 
tem vontade firme.
Aquele que não perde seu centro permanece muito tempo. 
Aquele que morre e, todavia, não perece,
 atinge a imortalidade.





UNIÃO E COMPREENSÃO - mensagem



UNIÃO E COMPREENSÃO


...durante uma era glacial bem remota, quando parte de nosso planeta se achava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram.

Morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais.


Bem próximos um do outro, cada qual podia sentir o calor do corpo do outro.

E assim bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente.
Assim aquecidos, conseguiram enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.

Vida ingrata, porém... os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor.


Feridos, magoados e sofridos, começaram a afastar-se.
Por não suportarem mais os espinhos de seus semelhantes, eles se dispersaram.

Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados.


Os que sobreviveram ao frio voltaram a se aproximar, pouco a pouco.
Com jeito e precaução. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma  certa distância um do outro.

Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíproco


Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.

                                                                    fábula do filósofo Arthur Schopenhauer


Irmãos e irmãs, se temos noção que nossos espinhos estão prejudicando o outro e dificultando nosso crescimento, modifiquemos nosso comportamento para não causarmos danos aos que convivem conosco. A vida em sociedade é uma disposição divina pela qual oferecemos à coletividade a nossa contribuição pessoal e dela recebemos o que nos é necessário, aprimorando-nos, ao mesmo tempo, na efetivação desse processo, em termos de inteligência e sentimento.

Nosso direito termina onde começa o direito do próximo.
 Isto se chama bom senso, respeito, educação, compreensão etc.


Conhecendo a ORDEM ROSACRUZ - AMORC


Conhecendo a  ORDEM ROSACRUZ - AMORC

Apresentamos a seguir, respostas para algumas das dúvidas mais freqüentes sobre os Estudos Rosacruzes:

DEUS

Deus é a Inteligência Absoluta que criou tudo o que existe nos planos visível e invisível. Não é um ser antropomórfico, limitado por forma humana, ou outra, mas uma Essência que se difunde e anima toda e cada parte da Criação. Por entender que cada pessoa concebe Deus de seu jeito, a Ordem Rosacruz - AMORC refere-se ao “Deus do meu coração”, ao “Deus da minha compreensão”.

ORDEM ROSACRUZ - AMORC E A MAÇONARIA
As duas Organizações são totalmente independentes, guardando entre si um relacionamento fraternal e de mútuo respeito.


“GURUS”

 A Ordem Rosacruz - AMORC não tem nenhum guru, mestre ou líder autoproclamado. Tanto o Imperator como os Grandes Mestres, bem como todos os demais Oficiais da Ordem, são eleitos e servem de forma impessoal à Organização.

“IMPERATOR”

Na Ordem Rosacruz – AMORC, Imperator é o nome tradicional do Dirigente executivo, ou Presidente, da Ordem e não tem conotação militar, monárquica ou política, apenas iniciática.

“GRANDE MESTRE”
Da mesma forma que o título de “Imperator”, este é um título iniciático e na Ordem Rosacruz - AMORC designa o responsável por uma jurisdição, eleito por um mandato renovável de cinco anos.


ASTROLOGIA

Os Rosacruzes consideram a Astrologia uma arte, mas não uma ciência. A Ordem Rosacruz não ensina Astrologia e não a considera indispensável para o autoconhecimento.

 MODO DE VIDA ESPECIAL
 Nenhum modo de vida especial (vegetarianismo, celibato, ascetismo etc.) é requerido pelo Estudo Rosacruz. A Ordem recomenda, contudo, que seja dedicada uma hora semanal aos Ensinamentos e que seja feito um esforço para aplicá-los na vida diária, tal como ela é.


“VIAGEM ASTRAL” 

No caso da “viagem astral”, a Ordem chama este fenômeno natural de projeção psíquica e o aborda em um estágio de seus Estudos.

IDADE  PARA TORNAR-SE MEMBRO DA ORDEM ROSACRUZ - AMORC

A partir de 16 anos qualquer pessoa pode solicitar admissão na Ordem. Contudo, a Ordem Rosacruz - AMORC, possui uma seção destinada a menores de 16 anos – a Ordem Rosacruz Juvenil / Ordem dos Guias do Graal, que possui Ensinamentos especialmente adaptados para o público mais jovem.

                              
Fonte: www.amorc.org.br
Divulgação R+C Jequié
e-mail: obuscador.divulga@gmail.com




ORAÇÃO ROSACRUZ





PORTAL DA CABALA - Mini-aula de Torá - Conexão (17) O ESSENCIAL

27/01 a 03/02/2018
Na conexão desta semana temos a revelação dos 10 mandamentos no Monte Sinai. É uma passagem  tão bonita e intensa, que quase passa despercebido um pequeno, mas muito importante diálogo, onde o Eterno pede para Moisés orientar o povo a não fazer deuses de prata e de ouro.

Os deuses de prata e de ouro, referidos aqui no texto, são muito mais do que esculturas de idolatria à outros deuses. Na verdade, a idolatria mencionada aqui se refere ao dinheiro, jóias, bens materiais, fama e posição social, que desde aquela época são o foco e a razão de viver de muitos de nós.

Que possamos então nesta semana começar a abandonar o que não serve mais. Precisamos nos perguntar se estamos cultuando a prata e o ouro, ou se estamos em busca do essencial, aquilo que realmente traz alegria à nossa vida.

Shalom!

Atenção: Em breve o novo curso "Os 12 Sentidos" online, ensinamentos e práticas profundos e transformadores. Tem como pre-requisito o  Modulo 1. 

A seguir a mini-aula da semana.
[]s Ian Mecler.

Aguardem: Próxima semana, novo estudo 

Conexão - A VERDADE





domingo, 21 de janeiro de 2018

ANIVERSARIO DE L. C. SAINT-MARTIN - 18 de janeiro


Com muita alegria registramos que no dia 18 de janeiro comemoramos o aniversário de nascimento de nosso Venerado Mestre, Louis-Claude de Saint-Martin.

Místico profundo, filósofo iluminado, praticante daquilo que entendia como valores elevados, como a ética, honestidade, amorosidade, desejava transformar o “velho homem” em um “novo homem”, realizado e consciente de si.

Deixou para a humanidade grandes obras que, em geral, têm o objetivo de explicar as relações entre Deus, a Natureza e o Ser Humano. Inspirou a criação da Tradicional Ordem Martinista, que perpetua pela Iniciação e Conhecimento este precioso depósito, oferecendo na prática os meios de promover a Reintegração Mística.


A doutrina de Saint-Martin é clara e simples. Sua verdade pode ser percebida facilmente por qualquer homem de boa vontade, pois este místico francês primeiro adquiriu o conhecimento das leis divinas e então moldou sua doutrina de acordo com elas. A obra de sua vida imortalizou seu nome não apenas em seu próprio país como também ao redor do mundo, pois o resquício de luz que se inicia na própria fonte universal da luz brilha inelutavelmente para toda a humanidade.


Os ensinamentos de Saint-Martin são, sem exceção, aplicáveis a toda a Humanidade. Considerava a fraternidade (e não a igualdade) a base de toda a vida social e propugnava a união de todos os seres humanos em nome do amor. Justiça e caridade, força e fraqueza, só podem encontrar seu ponto de equilíbrio pela e na fraternidade. Assim, a Tradicional Ordem Martinista - que é uma das Fraternidades Martinistas que preserva os ensinamentos de Louis-Claude de Saint-Martin - propugna que a felicidade dos homens é dependente e proporcional à felicidade de cada um de seus membros e na união de todos pela fraternidade, que propicia uma verdadeira igualdade pelo equilíbrio estável de direitos e de deveres. A resultante desses dois lados do triângulo conduz ao terceiro - a liberdade - que determina a segurança e a preservação de todos. Mas, nada poderá acontecer efetivamente sem Humildade e Caridade.


Os martinistas  entendem que para progredir na Senda da Reintegração não é a cabeça que é preciso empenhar e sim o Coração. É no Coração - o templo sagrado e alquímico de transmutação do homem antigo no homem perpétuo - que serão encontradas as Sete Fontes Sacramentais, as Sete Colunas, que harmonizarão e fertilizarão todas as regiões do ser do homem. Dessa Alquimia Transcendental e perene manifestar-se-ão, para sempre, a Sabedoria, a Força e a Magnificência.


Segundo Saint-Martin na obra O Novo Homem, essas possibilidades estão à disposição do ser humano, porque nunca dele lhe foram subtraídas, e tais maravilhas encontram-se perpetuamente no seu Coração, eis que aí têm existido desde a origem.

No discipulado, o martinista utiliza dois livros simbólicos (díade martinista): o Livro da Natureza - imenso repositório de conhecimentos - e o Livro do Homem - a ser lido por introspecção, pelo retorno ao centro do ser, pelo retorno ao Coração. Aí é o lugar para e de contemplação interior, de transmutação divina, e que se constitui na via Esotérica, Alquímica e Secreta de e para todos os seres, martinistas ou não. Nesse processo, o homem velho acaba por ceder lugar ao Homem Novo. Essa regeneração foi definida por Saint-Martin como uma imitação interior do Cristo; e, tendo se tornado Homem-Espírito, poderá cumprir seu ministério: ser o intermediário ativo entre o Absoluto e o Universo. Este é o significado oculto da sentença: Lázaro, levanta-te. Todo Martinista (e todo místico sincero) é potencialmente um Lázaro. Um dia o homem se levantará e não haverá mais em cima ou embaixo, exterior ou interior, dentro ou fora. A comunicação será permanente e consciente, e o homem terá alquimicamente se transmutado no templo de seu Deus interior. A Jerusalém Celestial terá sido restabelecida, pois o homem foi, então, batizado pelo Fogo Sagrado do Santo Espírito. I-NRI. I-Na-Ra. I-Na-Ra-Ya. YN-RI. A Doutrina Martinista veio (re)anunciar, portanto, a Era do Cristo Cósmico, que já começa a se revelar na alma de todos os seres, que, ainda que vacilantemente, estão começando a perceber que a insistência em chafurdar em valores transitórios, subalternos e ilusórios só pode conduzir a sofrimentos e a desastres, qualquer que seja a dimensão dessas transigências, qualquer que seja a dimensão de cada tentativa. Ambas (e todas) serão sempre frustras e, muitas vezes, dolorosas..


A única Iniciação... é aquela pela qual podemos penetrar o Coração de Deus e induzir este Coração divino a penetrar o nosso.

Sobre a Verdade, Saint-Martin deixou escrito: A opressiva desventura do homem não é ignorar a existência da verdade, mas interpretar erroneamente sua natureza.

O Martinismo é, portanto e minimamente, como admite um espiritualista contemporâneo, o caminho do equilíbrio entre a ciência e a religião. É, assim, um método desenvolvido e destinado a facilitar a compreensão da existência da harmonia entre todas as coisas e o empenho da prática cristã do Amor Universal.


Alquimia Interior – cujos instrumentos são a devoção, a dedicação e o estudo – que é proporcionada ao operador, ao Buscador, ou, ainda, ao estudante para poder servir altruisticamente. O Martinismo, primordialmente, como já foi dito, tenta conciliar a Ciência com a Religião, e isto é Conhecimento que suplanta a Fé cega, que, no inexistente tempo, também será transmutado em Santa Sabedoria –› ShOPhIa.

Como todo Martinista sabe (qualquer que seja a Ordem Martinista a que pertença), não se julga um Irmão pela riqueza ou pela pobreza do berço que o embalou, e sim pela fraternidade que une os seres que possuem gravados em seus íntimos a mesma Iniciação e a mesma paternidade espiritual. Este é o elo iniciático, místico, fraterno, histórico e tradicional que une todos os Martinistas de todas as Fraternidades.


De qualquer forma, repito: Louis-Claude de Saint-Martin renunciou à  senda externa - em proveito da SENDA INTERNA. O caminho era o interior. Saint-Martin desejava: entrar no Coração da Divindade e fazer a Divindade entrar em seu Coração. Acreditava - e eu também acredito - que, com o advento do Cristo Cósmico, o homem pode ter acesso ao Reino Divino sem intermediários. Evocar ao invés de invocar. Dentro e não fora. Interior e não exterior. A ascese interior é o caminho, e, nesse sentido, é no Coração do homem que tudo deve acontecer. A este processo Místico-Alquímico-Iniciático os Martinistas, particularmente os membros da TOM, denominam, como já foi dito e deve ser repetido, de SENDA CARDÍACA.

Fonte:  pax profundis.org