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CÂMARA EXTERNA - ROSACRUZ

segunda-feira, 30 de abril de 2018

REGRAS ÁUREAS




TRADICIONAL ORDEM MARTINISTA - TOM, ensinamentos e práticas


Os ensinamentos e práticas da Tradicional Ordem Martinista perpetuam os principais temas do esoterismo judaico-cristão, como:

O Grande Arquiteto do Universo
O Adam Kadmon
A Queda do Homem
As Origens da Criação
O Templo Universal
O Templo de Salomão
A Sophia
A Ciência dos Números
Os Mistérios da Kabbalah
O Significado Esotérico dos Evangelhos
Os Evangelhos Apócrifos
O Livro da Natureza
O Livro do Homem
A Missão Esotérica do Cristo (Ieschouah)
Ciclos da Humanidade
O Mundo Invisível
Angelologia
O Simbolismo Celestial
A Alquimia dos Sonhos
A Prece Mística ou Prece do Coração
A Reintegração dos Seres
O Misticismo de Jacob Boehme
O Simbolismo do Pantáculo etc.





FÁBULAS DE ESOPO - O Homem e o Leão



O HOMEM E O LEÃO 



Um homem e um leão discutiam sobre qual deles era o mais forte, e decidiram conferir ali mesmo.
O homem levou o leão até uma sepultura, onde havia uma pintura do defunto matando um leão.
O leão retrucou:
_O que você me mostrou foi pintado por um homem. Se eu soubesse pintar, retrataria um leão matando um homem. Não vamos mostrar nada, pois é melhor medirmos nossas forças um contra o outro. Depois de matar o homem, o leão disse:
_Uma prova pintada não é suficiente. Ele agora descobriu que eu era mais forte.




MORAL DA HISTÓRIA:
Nem sempre é verdade o que está escrito em algum lugar; é necessário provar a verdade com atos.



domingo, 29 de abril de 2018

FLOR DE LÓTUS - Poema






PAULO COELHO - Imitando o Mestre


IMITANDO O MESTRE
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                                                                                     Paulo Coelho

Um discípulo que amava e admirava seu mestre, resolveu observá-lo em todos os detalhes, acreditando que – ao fazer o que ele fazia, iria também adquirir sua sabedoria.
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O mestre só usava roupas brancas, e o discípulo passou a vestir-se da mesma maneira.
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O mestre era vegetariano, e o discípulo deixou de comer qualquer tipo de carne, substituindo sua alimentação por ervas.
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O mestre era um homem austero, e o discípulo resolveu dedicar-se ao sacrifício, passando a dormir numa cama de palha.
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Passado algum tempo, o mestre notou a mudança de comportamento do seu discípulo, e foi ver o que estava acontecendo. 
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– Estou subindo os degraus de iniciação – foi a resposta. – O branco de minha roupa mostra a simplicidade da busca, a alimentação vegetariana purifica o meu corpo, e a falta de conforto faz com que eu pense apenas nas coisas espirituais.
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Sorrindo, o mestre o levou até um campo onde um cavalo pastava.
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– Você passou este tempo olhando apenas para fora, quando isso é o que menos importa – disse. – Está vendo aquele animal ali? Ele tem a pele branca, come apenas ervas, e dorme num celeiro com palha do chão. Você acha que ele tem cara de santo, ou chegará algum dia a ser um verdadeiro mestre?




CABALA - A Terra Prometida



O cabalista lê a Bíblia de uma maneira diferente. Ele sabe que este é um livro divino, codificado, e que lembra histórias que são sempre atuais para a humanidade. Uma história bíblica bem conhecida é a de Moisés, aquele que retirou o povo hebreu da escravidão.

A história conta que para salvar a vida de seu bebê, a mãe de Moisés deixou-o em uma pequena cesta às margens do rio Nilo. A filha do Faraó encontrou o bebê e acabou criando-o no palácio real, com todo o conforto. Um dia, já crescido, Moisés resolveu sair do palácio e ver o que se passava fora dele. Ao defender um escravo hebreu que era surrado violentamente por um egípcio, acabou matando o egípcio. E por isto teve que se afastar.
Durante o exílio, Moisés viveu em uma cidade vizinha. E foi lá que ele recebeu pela primeira vez a revelação de Deus. Moisés caminhava à luz do dia, em profundo estado meditativo, quando se deparou com uma sarça ardente. A sarça era um tipo de planta comum naquela região e era comum arbustos daquele tipo pegarem fogo devido ao calor. No entanto, este arbusto continuava a pegar fogo e jamais se consumia. Mantinha-se ileso. E foi assim que Moisés pela primeira vez viu a face de Deus.
É interessante observar que a primeira revelação de Deus a Moisés se deu através de uma planta comum, em uma situação comum, quando ele olhava para baixo. Normalmente temos a idéia de que uma revelação de Deus deveria se dar em uma grande aparição no céu, em uma noite magnífica. Mas Deus está em todo lugar, e para aquele que está preparado, tomado pela consciência da humildade (e ele olhava para baixo) esta revelação pode se dar a qualquer momento. Todo momento pode ser especial.
Naquele momento Moisés era eleito para libertar os hebreus da escravidão e a partir de então travou uma grande batalha espiritual contra o Faraó, até que conseguiu libertar seu povo, promovendo a abertura do mar.
A história é toda repleta de códigos. O Faraó, mencionado no texto, representa nosso ego exacerbado, que faz-nos esquecer que somos parte de um todo muito maior, e nos impele no desejo de receber só para nós mesmos. É a pura visão da casca. Tanto que os faraós, ao morrer, retiravam os órgãos e mumificavam o corpo, ou melhor, a casca do corpo.
O Egito é uma palavra-código que se refere a uma situação de escravidão à qual a grande maioria dos seres humanos está submetida. É o nosso comportamento repetitivo, caracterizado por padrões compulsivos, que nos afasta de uma vida significativa.
A Travessia do Deserto é o caminho longo, árduo e cheio de dificuldades, que percorremos para sair deste estado de escravidão do aparente e chegar a uma nova consciência.
Finalmente, a Terra Prometida é o estado de consciência elevada, que dá real sentido à nossa existência. Momento em que compreendemos nosso lugar nesta existência, em que atingimos o significado da palavra Amor. Neste estado não há espaço para o medo. Nesta dimensão compreendemos o valor de cada obstáculo com que nos deparamos. Cada um deles traz um significado a mais à nossa vida.
Este episódio nos ensina sobre uma possibilidade sempre atual de mudarmos nossa consciência. Sair do mundo da escravidão significa mergulhar em um mundo desconhecido, para uma travessia muito longa e difícil. Somente com um propósito muito claro é possível enfrentar os confrontos áridos deste deserto e encontrar os caminhos que levam a uma vida significativa.
• Texto extraído do livro “Os Segredos da Cabala”, de Ian Mecler.



DEUS E CÓSMICO



A diferença do uso dessas duas palavras é muito sutil. Quando falamos de "Deus", para o Rosacruz representa a concepção individual que temos da deidade, o Deus de nosso coração, o Deus de nossa compreensão. Isto respeita a conceituação própria de cada um, naturalmente considerando Deus ou a Essência Divina com uma presença em tudo que existe, o que é identificado como panteísmo - Deus em toda parte. De forma análoga, a expressão "Cósmico" se refere a tudo que foi criado por Deus, que também se mantém infuso da própria Essência Divina.

A grande questão que os místicos consideram em suas análises é se confundimos "Deus" com o "Cósmico" ou se "Deus" é um princípio universal independente do Cósmico.
Deixo a análise para aprofundamento de nossas meditações em nossos Sanctum regulares. - CVP

Fonte: Revista AMORC Juvenil nº 29 - ano R+C 3354


A FORÇA DO SILÊNCIO...


O SILÊNCIO DA FALA
Permanecer em silêncio é, 
com frequência mais sábio do que falar;
num sentido mais amplo, 
o silêncio da língua implica controle da fala.
O que importa é usar discernimento no falar.


O SILÊNCIO DA MENTE
Consiste no controle básico dos pensamentos ociosos ou erráticos.
Os pensamentos têm certas potencialidades;
o mau e o bom pensamento tem efeitos,
definidos sobre a nossa vida e o nosso ambiente.


O SILÊNCIO DA VONTADE
O silêncio da vontade consiste em relegar os anseios 
dos sentidos físicos ao lugar que merecem.
O silêncio da vontade pode estar relacionado também 
com o desenvolvimento do controle emocional.

Entrar no silêncio é estabelecer uma condição propícia
ao controle criativo de nós mesmos.


Fonte: Boletim Informativo Círio - ano R+C 3349
Loja Mares - Salvador/Bahia



ORAÇÃO DA SERENIDADE



ESTUDO DA CABALA (7ª semana) CONTINUAÇÃO DO PRIMEIRO PRINCÍPIO ESPIRITUAL DA CABALA


28/04 a 05/05/2018

UM RECIPIENTE

Na linguagem da Cabala, faz-se referencia ao desejo como sendo um Recipiente. Um Recipiente é como um copo vazio que procura se encher. Diferentemente de um copo físico, entretanto, o Recipiente de nossos desejos não é formado de nada material, é algo imaterial e foi Criado por Deus. Não há limite para o nosso desejo. E não existe nenhuma atividade neste mundo que não esteja baseada em algum anseio interno, grande ou pequeno, que deseje ser preenchido. Vivemos a vida no piloto automático, movidos pela constante necessidade de nutrir todos os desejos que ardem em nossos corações.



O OBJETIVO DE NOSSO DESEJO

O objetivo primário de nosso desejo é a felicidade ininterrupta. De fato, desejar a felicidade contínua é a ligação que unifica toda a humanidade. Você não precisa convencer alguém a querer a felicidade. Esta é a nossa própria essência. Um cientista pode desejar verdade e compreensão. Uma criança geralmente quer brincadeira e prazer. O chefe executivo de uma companhia geralmente almeja realização financeira e poder. Um trabalhador quer férias e paz de espírito. Na verdade, todos esses objetos de nossos desejos são de fato apenas diferentes pacotes de plenitude. Esses diferentes recipientes de contentamento são o que nos põe em movimento e o que molda nossas vidas.

A Cabala resume todos estes diferentes pacotes de plenitude com uma palavra...LUZ!


O termo Luz é meramente uma palavra em código, uma metáfora criada pelos antigos cabalistas para exprimir o amplo espectro pelo qual os seres humanos anseiam. Você alguma vez olhou para um raio de sol depois de uma chuva fresca num dia quente de verão? Quando o raio de sol se encontra com uma gota d'água no ar, a luz se refrata nas sete cores do arco-íris. Assim como este único raio de sol inclui todas as cores do espectro, a palavra Luz sugere todas as "cores" de alegria que as pessoas buscam em suas vidas.

Mas a Luz não é definida unicamente como felicidade e alegria. Cabalisticamente, a Luz denota felicidade ininterrupta, alegria constante. Esta é a diferença entre prazer e plenitude. Queremos que nossos desejos sejam constantemente preenchidos. Esta plenitude constante é definida como Luz.

A Luz inclui também a força que chamamos intuição. O elo que sustenta uma relação e que a mantém forte. A magia que atrai as pessoas certas e as oportunidades certas para nossas vidas. A força que ativa o nosso sistema imunológico. O espírito interno que desperta a esperança dentro de nós. O combustível que gera nossa automotivação. A felicidade permanente e o fluxo constante de entusiasmo por viver. Tudo isto, e muito mais, é o que a Cabala define como Luz.


A RAIZ DE NOSSA INFELICIDADE

O fato de nossos desejos não serem constantemente infundidos de Luz é a base de nossa infelicidade e ansiedade. Quanto mais Luz temos em nossas vidas, mais os nossos desejos permanecem preenchidos e mais felizes nós somos. Quando nos encontramos num raro estado de contentamento e serenidade, temos uma tendência negativa a acreditar que isto é bom demais para ser verdade. Preocupamo-nos com o amanhã. E no momento em que estas dúvidas penetram, no instante em que começamos a nos preocupar com quanto tempo isto irá durar, simplesmente ficamos sem Luz. Perdemos a conexão. A Luz é também definida, portanto, como o conforto, a segurança e a paz de espírito de saber que a felicidade ainda estará conosco amanhã. Quando temos confiança na Luz, não existe medo, ansiedade ou insegurança quanto o futuro.



DESEJO ÚLTIMO

Os cabalistas nos dizem que o desejo último do ser humano é o Desejo pela Luz. E os cabalistas nos dizem ainda que esta Luz está em toda parte. É a substância mais comum do nosso Universo. Ela preenche o Cosmos e satura a nossa realidade. Esta Luz é infinita, ilimitada, estando sempre pronta para preencher mais do que podemos imaginar. O que forçosamente nos leva a esta pergunta:

Se a essência das pessoas é o desejo, e se o Universo está coberto de Luz, o que se interpõe no caminho de nossa felicidade permanente?

RESPOSTA: UMA CORTINA.



Aguarde próxima semana -
 SEGUNDO PRINCÍPIO ESPIRITUAL  DA CABALA
Dois Lados da Cortina:
Nosso Mundo do 1% da escuridão
e o mundo do 99% da Luz
Fonte: O Estudo da Cabala - Maria Diva Ogeda - SRC
Leia também, 1ª a 6ª semana



PORTAL DA CABALA - Mini-Aula de Torá - Conexão:32 - PARE

28/04 a 05/05/2018
Conexão da Semana: PARE  

O cabalista vive seis dias de uma maneira, e o sétimo de um modo bastante distinto, porque sabe que é preciso uma pausa para re-avaliar e começar de novo, com nova inspiração.

É sobre esta oportunidade que a Torá nos fala esta semana: interromper  o "fazer" compulsivo e re-avaliar o sentido de nossa existência. Vivemos tão apressados e cheios de objetivos que não conseguimos parar, e portanto, também não conseguimos re-começar.

É preciso parar, perder a pressa, refletir e, principalmente, respirar.

Experimente isto nesta semana. Sempre que puder, pare um pouco e esvazie. Somente assim é possível despertar para uma nova vida.

Shalom!
[]s Ian Mecler.
Atenção: O curso de Árvore da Vida online é uma grande oportunidade para quem deseja aprofundar e ingressar no mundo dos 100%. 
A seguir a mini-aula da semana.
Mini-Aula: http://www.youtube.com/watch?v=AKL4aumKONY
Aguardem na próxima semana
  estudo Conexão - O CAMINHO DA LUZ