Como ser vivente,
procuro transmutar o chumbo que sei que Sou
em ouro que ei de SER,
por isso procuro despertar o Cristo que
há em mim,
essa é a única alquimia possível.
O poema abaixo retrata essa busca.
Quanto os Reis Magos:
“Belquior era velho de setenta anos, de
cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era
moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto
do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos,
partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”
“Na antiguidade, o ouro era um presente
para um rei, o olíbano (incenso) para um sacerdote, representando a
espiritualidade, e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar
corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).”
Cada um deles ainda habita em cada um
de nós, então que cada um de nós encontre a sua estrela, a siga com fé,
determinação e aceitação das diferenças.
Minha prece é individual,
minhas ações
coletivas.
Não se preocupem com minhas preces
me
vejam pelas minhas ações.
Fonte: rafpaschoal.blogspot.com
Sublime Transmutação
O brilho da Luz logo se manifestará
trazendo augúrios de esperança e paz
àqueles que, como os Magos de outrora,
transmutaram numa Rosa a sua Cruz.
Com presentes os Reis foram a Belém;
Gaspar levou ouro – venceu a luxúria
Belchior levou incenso – dominou o
orgulho
Baltazar levou a mirra – eliminou o
ódio.
Temos que renascer para chegar ao
Cristo:
na busca por Sabedoria
– o ouro puro pelo fervor da prece –
o incenso
perfumado pelo domínio da Vida
– a mirra
perfumada.
Com sabedoria,
com preces e autodomínio seremos redimidos,
seremos transmutados pela graça de um consciente despertar
em sublime reverência ao Cristo que há
em nós.”
Extraído da Contra Capa da Revista O
Rosacruz, primavera de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário