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MISTICISMO E RELIGIÃO
Sergio Carlos Covello, FRC
É preciso não confundir misticismo
com religião. Embora essas palavras evoquem o sagrado e o divino, religião
designa tradicionalmente um conjunto de crenças, dogmas, costumes, normas e
ritos de certa comunidade que adora um mesmo Deus. As religiões têm em geral um
fundador, um ou mais líderes, escrituras sagradas e templos para o culto
público. Organizam-se e hierarquizam-se para propagar a fé e conquistar
adeptos. Com sua doutrina sobre a origem do mundo e do homem, o sentido da
vida, o sofrimento e a morte e suas práticas litúrgicas, as religiões exercem
poderosa influência sobre a conduta de seus seguidores e têm produzido místicos
notáveis.
O místico, todavia, não surge sempre
de uma religião. Há místicos que não são religiosos, e religiosos que não são
místicos, apesar de exercerem até a liderança religiosa.
A experiência mística não depende de organização ou hierarquia, nem
templos materiais, nem escrituras sagradas, porque é uma percepção imediata do
divino, uma atitude interior. Muitas vezes o místico se indispõe com a religião
a que pertence ou encontra sérias dificuldades dentro dela por causa de sua
conduta mística, que extrapola os costumes de sua comunidade. São Francisco de
Assis e São João da Cruz são bons exemplos disso.
O místico entra quando quer no santuário de sua alma, onde encontra a
Divindade. Ser místico é viver profundamente a realidade divina dentro de si.
Tal vivência é transformadora, porque a união com o divino faz com que o homem
materializado pelas ilusões do mundo se transforme em homem espiritual.
Erro é supor que a experiência
mística requer a fuga do mundo. Quando o indivíduo vive sua realidade divina,
liberta-se do apego às coisas exteriores que o mundo oferece (lucros e perdas,
prazeres e tristezas, honra e difamação), porque passa a desfrutar da
felicidade interior que, por ser plena, dispensa os prazeres ilusórios e
transitórios. Contudo, seu estado de bem-aventurança, longe de o isolar de seus
semelhantes, faz com que se relacione melhor com todos os seres, sendo
compreensivo, paciente, compassivo, magnânimo, generoso, caritativo e pacífico,
qualidades típicas do altruísta.
A VISÃO MÍSTICA DA VIDA
Fred
Flanagan, F.R.C.
Geralmente
o intelecto, ou mente racional, é considerado o mais elevado nível de
consciência humana. Porém, misticamente considera-se que há níveis muito
superiores ao intelecto, que é limitado em sua função.
O
modo místico de solucionar os problemas da vida consiste em empregar a mente
racional até o seu limite e, em seguida, transferir o assunto para o Eu
Interior. Este, misticamente falando, é a essência do homem.
O
Eu Interior manifesta-se no mundo material por meio do organismo humano. Ele é
o Ser real do homem, integrando o aspecto divino da existência humana. Nesse
sentido, os aspectos físico e espiritual constituem duas realidades operando em
harmoniosa correspondência.
Na
vida cotidiana todas as pessoas revelam a sua personalidade individual. Porém,
esta personalidade não é a imagem perfeita da alma justamente porque se
manifesta por meio da consciência objetiva. A tarefa do Eu Interior é levar
esta consciência objetiva a ser um reflexo do Ser Interior.
A
“voz” do Eu Interior, que pode ser muito forte, mas pode também ser muito
sutil, é, por vezes, dificilmente “ouvida” por certas pessoas, que ficam
privadas de sua valiosa orientação e sabedoria. Aprender a ouvir o Eu Interior
é uma das práticas a que os místicos de todas as épocas sempre se dedicaram.
A FORÇA VITAL
Cecil
A. Poole, F.R.C.
O
homem, por meio da Biologia, tem se preocupado com a conservação da vida no
corpo, esforçando-se em tornar possível o alívio da dor e a erradicação da
doença. É absolutamente necessário, contudo, analisar a força que faz
com que o mecanismo vivo funcione.
O
bem-estar do ser humano repousa em dois campos diferentes: um que trata
objetivamente de um conjunto físico; outro que trata subjetivamente de uma
força extrafísica.
O
primeiro passo para que o homem possa compreender melhor a sua própria natureza
é fazer uma análise do organismo biológico com uma unidade. O corpo é um
acessório da vida; um acessório físico que se torna um canal, por meio
do qual opera uma essência básica e sutil chamada força vital. É ela que
dá origem a todas as coisas vivas e está infusa em todo o universo. Essa
energia entra no corpo na ocasião de nosso nascimento.
Dispensando
a devida atenção a essa força, existente em nós, poderemos compreender melhor a
sua origem e , assim, entender o significado e mistério da existência!
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