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CÂMARA EXTERNA - ROSACRUZ

domingo, 30 de agosto de 2015

A VIDA É UM ECO - Roberto Shinyashiki



Um menino tava andando com o pai e ai ele tropeçou, quando ele tropeçou, bateu o joelho no chão e ele gritou
- "ai!" 
e o eco repetiu
- "ai!". 
Ele nunca tinha escutado o eco e ele falou 
-"quem é você?"
e o eco repetiu 
- "quem é você?", 
não apareceu ninguém e ele 
- "seu covarde", 
- "seu covarde" ,
- "seu perdedor",
- "seu perdedor". 
O menino correu pro pai e falou, 
- "pai, que que é isso?",
 o pai falou
-"senta ai, olha ai, escuta", 
e o pai olhou para as montanhas e gritou 
"eu amo você"
e o eco repetiu 
- "eu amo você", 
"eu admiro sua garra",
- "eu admiro sua garra", 
- "você é um campeão", 
- "você é um campeão". 
E o filho falou, 
- "o que é isso?" 
e o pai olhou para o filho e falou assim,
- "Filho, a gente chama isso de eco, mas na verdade se chama vida. 
Não adianta você gastar energia para mudar as palavras do vento,
mude as palavras que saem do coração. 
A vida, filho, é um espelho, imagina quando você quebrar um 
espelho, quando ele mostra um rosto que você não gosta. 
Mude seu rosto. Mude sua atitude, mude sua postura,  mude seus comportamentos para que a vida te dê tudo o que você merece."
Roberto Shinyashiki





GOTAS DE SABEDORIA R+C - 30/08/2015
















IDEAL ÉTICO R+C - Não violência











sábado, 29 de agosto de 2015

A MAESTRIA DA DUALIDADE - Ponto de Integração



 Só temos consciência do belo quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom quando conhecemos o mau. 
Porquanto, o Ser e o existir se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam. 
O grande e o pequeno são complementares. 
O alto e o baixo formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo. 
Eis porque o sábio age pelo não-agir e ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece. 
Produz tudo e não fica com nada. 
O sábio tudo realiza e nada considera seu. 
Tudo faz e não se apega à sua obra. 
Não se prende aos frutos da sua atividade. 
Termina a sua obra e está sempre no princípio. 
E por isto a sua obra prospera.” 
Tao Te Ching




FÁBULAS DE ESOPO - O lobo e a ovelha




Uma ovelha estava bebendo água no rio quando o lobo apareceu. Estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matara fome e de dentes à mostra ele pôs-se a berrar: 
- Sua ovelha porcalhona, vou devorá-la por sujar a água que estou bebendo. 
- Como posso sujar sua água se estou mais abaixo que o senhor? 
— Ainda respondes, insolente! — retorquiu o lobo ainda mais 
colérico. — Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo. 
Respondeu o Cordeiro:
— Nesse tempo, Senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa.
— Sim, tens — replicou o Lobo —, que estragaste todo o pasto do meu campo.
— Mas isso não pode ser — disse o Cordeiro —, porque ainda não tenho dentes.

- OK - disse o lobo, tratando de achar outra justificativa - então vou devorá-la porque soube que no ano passado você me xingou. 
- Como posso tê-lo xingado se no ano passado eu nem tinha nascido? Tenho apenas seis meses. 
- Se não foi você, foi seu irmão.
- Como pode ser meu irmão se sou filha única? 

O lobo impaciente, vendo que a conversa já ia longe demais pro seu gosto, berrou furioso: 
- Se não foi você, foi seu pai, ou sua mãe, ou seu avô, ou alguém da sua família e, NHAC, devorou a ovelha num bocado. 


.
MORAL DA HISTÓRIA. 
Foge do mau, com ele não argumentes. Evita-o fugindo
Quando as intenções não são boas, não há argumentos convincentes.


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

IDEAL ÉTICO R+C - Coragem



































PRATICAR UMA INJUSTIÇA É O MAIOR DOS MALES - Sócrates


Sócrates: … Porque o maior dos males consiste em praticar uma injustiça.
Polo: Esse é o maior? Não é o maior sofrer uma injustiça?
Sócrates: Absolutamente não.
Polo: Preferirias então sofrer uma injustiça a praticá-la?
Sócrates: Não preferiria uma coisa nem outra; mas se fosse inevitável sofrer ou praticar uma injustiça, preferiria sofrê-la.
[ ...]
 Sócrates: Considerando-se dois doentes, seja do corpo ou da alma, qual o mais infeliz: o que se trata e obtém a cura, ou aquele que não se trata e permanece doente?
Polo: Evidentemente, aquele que não se trata.
Sócrates:  E não é verdade que pagar pelos próprios crimes seria a libertação de um mal maior?
Polo: É claro que sim.
Sócrates:  Isso porque a justiça é uma cura moral que nos disciplina e nos torna mais justos?
Polo: Sim.
Sócrates:  O mais feliz, porém, é aquele que não tem maldade na alma, pois ficou provado que esse é o maior dos males.
Polo: É claro.
Sócrates:  Em segundo lugar vem aquele que dessa maldade foi libertado.
Polo: Naturalmente.
 Sócrates: Conclui-se então que o maior mal consiste em praticar uma injustiça.
Polo: Sim, é o que parece.
Sócrates:  No entanto, ficou claro que pagar por seus crimes leva à libertação do mal.
Polo : É possível que sim.
Sócrates:  E não pagar por eles é permanecer no Mal.
Polo: Sim.
Sócrates:  Cometer uma injustiça é então o segundo dos males, sendo o primeiro, e maior, não pagar pelos crimes cometidos.
Polo: Sim, ao que parece.
Sócrates:  Mas, meu amigo, não era disso que discordávamos? Tu consideravas feliz Arquelau (um governante da época) por praticar os maiores crimes sem sofrer nenhuma punição; a meu ver, é o oposto. Arquelau, ou qualquer outro que não pague pelos crimes que comete, deve ser mais infeliz do que todos. Será sempre mais infeliz o autor da injustiça do que a vítima, e mais ainda aquele que permanece impune e não paga pelos seus crimes. Não era isso que eu dizia?
Polo: Sim.

Sócrates: … Afirmo, Cálicles, ... fazer o Mal é o pior que pode ocorrer para aquele que o pratica, e maior mal ainda, se possível, é não ser punido por isso...