sábado, 30 de junho de 2018
EXPANDINDO A CONSCIÊNCIA Sergio Carlos Covello, F.R.C
A consciência é o poder da mente de
perceber o mundo exterior e o mundo interior. No ser
humano, além da
consciência individual egóica
mais ligada ao
corpo (constituída por sentimentos e emoções, ambições e memórias de
experiências agradáveis e desagradáveis),
existe a consciência
universal ou cósmica
que consiste num
estado culminante de percepção
que só poucas
pessoas atingem, embora
todas tenham a capacidade de alcançá-la. Os homens que
conseguem desenvolver essa consciência dizem-se
iluminados ou despertos,
porque seus olhos
espirituais se abrem
para a sua
realidade superior.
Em seus estudos, o psiquiatra canadense Richard Maurice Bucke, em fins do século 19, concluiu que o homem é iluminado por natureza, mas nem sempre a iluminação aflora espontaneamente na personalidade. Não se trata de algo sobrenatural, mas de uma propriedade da mente, um estado mental que só algumas pessoas conseguem. Para Bucke, há três estágios ou tipos de consciência: a consciência simples, a autoconsciência e a consciência cósmica. A primeira é a mente puramente perceptiva; a segunda é a mente conceitual e a terceira é a mente intuitiva.
A consciência simples está presente tanto nos seres humanos como nos animais. A criança até os 3 ou 4 anos tem apenas a capacidade de perceber os objetos que a rodeiam, mas não forma conceitos. Com o surgimento da linguagem, a criança se percebe como um ser separado dos outros (fase do “Eu”). É a autoconsciência que só os seres humanos desenvolvem.
A maioria das pessoas é autoconsciente, isto é, sabe que existe e se distingue das outras. Bem poucas, contudo, conseguem ir além, apesar de todas terem potencialmente a consciência superior. Bucke acreditava que a humanidade desenvolveria, com o passar do tempo, a consciência cósmica como evolução natural, e quando isso acontecesse o mundo se transformaria no tão sonhado paraíso
Em seus estudos, o psiquiatra canadense Richard Maurice Bucke, em fins do século 19, concluiu que o homem é iluminado por natureza, mas nem sempre a iluminação aflora espontaneamente na personalidade. Não se trata de algo sobrenatural, mas de uma propriedade da mente, um estado mental que só algumas pessoas conseguem. Para Bucke, há três estágios ou tipos de consciência: a consciência simples, a autoconsciência e a consciência cósmica. A primeira é a mente puramente perceptiva; a segunda é a mente conceitual e a terceira é a mente intuitiva.
A consciência simples está presente tanto nos seres humanos como nos animais. A criança até os 3 ou 4 anos tem apenas a capacidade de perceber os objetos que a rodeiam, mas não forma conceitos. Com o surgimento da linguagem, a criança se percebe como um ser separado dos outros (fase do “Eu”). É a autoconsciência que só os seres humanos desenvolvem.
A maioria das pessoas é autoconsciente, isto é, sabe que existe e se distingue das outras. Bem poucas, contudo, conseguem ir além, apesar de todas terem potencialmente a consciência superior. Bucke acreditava que a humanidade desenvolveria, com o passar do tempo, a consciência cósmica como evolução natural, e quando isso acontecesse o mundo se transformaria no tão sonhado paraíso
O MITO DA CAVERNA - PLATÃO
O mito da caverna, de Platão, é uma alegoria mística criada
por este filósofo grego, que era discípulo de Sócrates. Esta alegoria está no capítulo
VII do seu livro “A República” (de Platão), e conta a história de alguns
prisioneiros que viviam no interior de uma caverna escura. Eles estavam presos
por correntes e só podiam olhar para frente, para uma parede de pedra. Nesta
parede, eram projetadas imagens que vinham de fora, do exterior da caverna,
graças à ação de um fogo situado entre os prisioneiros e a saída de sua prisão.
Assim, eles ficavam o dia inteiro assistindo um “cineminha” e achavam que a
realidade era aquelas imagens. Eles não sabiam que as imagens que assistiam,
assim como no cinema e na televisão, não eram o mundo real.
Essas sombras de objetos se misturavam aos ecos e resíduos
dos sons que vinham de fora da caverna e criavam a realidade daquelas pessoas.
Aquele, por mais insano e doente que possa parecer, era o mundo daquelas
pessoas.
Um dia um prisioneiro conseguiu escapar e saiu da caverna. Sentiu
o calor do sol, teve contato com uma realidade totalmente nova, com o mundo
real com suas infinitas possibilidades. Ele
percebeu que antes estava vivendo numa ilusão, que o mundo real estava fora da
caverna e era muito mais bonito do que as imagens deste mesmo mundo projetadas
na parede da caverna. Ele voltou à caverna, por compaixão de seus amigos que
ainda estavam lá, e tentou convencê-los de que a vida que estavam levando era
uma vida de mentiras, de sombras, e que eles deveriam fazer um esforço para
conhecer a realidade, que estava fora da caverna. Mas não acreditaram nele, iluminado
pelo sol (da razão) o homem esclarecido foi hostilizado e sua insistência
inquieta de tal modo aos demais que eles acabam por matá-lo.
Neste Mito platônico temos expressos simbolicamente os
conceitos de ilusão, verdade, ignorância, ceticismo e medo de mudanças, mundo
limitado, mundo ilimitado, forma, essência.
É curioso como essa visão oferecida pelo mito da caverna
pode ser tão atual. Sair da caverna é um processo difícil. O acesso a esse novo
mundo, mantendo as portas abertas ao conhecimento e subida à região superior, pode ser fantástico e estimulante
para uns, mas extremamente amedrontador para outros em sua inércia, e continuam apenas com fragmentos do que é o mundo real…
quinta-feira, 28 de junho de 2018
CÓSMICO
"O Cósmico é a inteligência divina, infinita, do Ser Supremo, presente em todas as coisas. Não se trata de um lugar e, sim, de um estado ou condição de ordem ou harmonização.
O Cósmico é a totalidade das leis e dos fenômenos que se manifestam no homem e na natureza - as forças, as energias, os poderes responsáveis pelos reinos finito e infinito.
Trata-se, portanto, de uma unidade; os detalhes de que o homem se apercebe são apenas expressões."
Harvey Spencer Lewis F.R.C.
segunda-feira, 25 de junho de 2018
...A ROSA DESABROCHARÁ SOBRE A CRUZ
Como o vento sul e como a luz brilhante do meio dia
que caracteriza o conhecimento pleno das coisas
e a comunhão ativa com Deus,
venho para o Norte, na direção da bruma e do frio,
deixando em toda parte, ao passar, alguns pedaços de mim,
consumindo-me e minguando a cada parada,
porém deixando um pouco de claridade,
um pouco de calor e um pouco de força,
até que eu por fim me detenha
e me fixe definitivamente no termo de minha carreira
– no momento em que a Rosa desabrochará sobre a Cruz.
CAGLIOSTRO (1743-1795)Taumaturgo e alquimista
SEJAMOS... - Rumi
Sejamos...
Como o sol para a graça e a compaixão,
Como a noite para encobrir os defeitos alheios,
Como a corrente de água para a generosidade,
Como a morte para o ódio e a ira
E como a Terra para a modéstia.
Rumi
domingo, 24 de junho de 2018
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