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CÂMARA EXTERNA - ROSACRUZ

sábado, 2 de junho de 2018

EVOLUÇÃO


Na brenha da existência, 
entre os espinhos da dualidade, 
vamos percorrendo Infatigáveis, 
sorrindo e sofrendo,
A assimetria bruta dos caminhos


O olhar humano aspira, sonha, implora
Intui um ideal num revivendo sempiterno 
– Seguimos renascendo
Num sem fim que mesmo a morte ignora –


E a vereda ascendendo à plenitude
Descortina o não-ser, mansão etérea – 
Tempo que sereniza a inquietude –
E aceitamos, pois, na terra funérea
No regresso ao pó, – frio que é finitude -,
A falibilidade da matéria

(Raul Passos)



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