O lashon hará se apresenta sob várias
formas: a mais conhecida é quando uma pessoa fala a outra sobre os aspectos
negativos de uma terceira pessoa. São pequenos machucados na alma, envolvendo
neste caso:
1) Quem fala: expressando pura
negatividade atrai a mesma negatividade;
2) Quem ouve: recebe toda aquela negatividade destrutiva;
3) De quem se fala: aquele que não ouve, mas sente e se enfraquece.
2) Quem ouve: recebe toda aquela negatividade destrutiva;
3) De quem se fala: aquele que não ouve, mas sente e se enfraquece.
Este tipo de lashon hará é comum e
aparece de muitas maneiras disfarçadas, mas não por isso menos nocivas. Por
exemplo, quando você está com um amigo e começa a falar mal do governo, você
realimenta a sua negatividade, a de seu amigo e daquele que exerce a função de
governante. Mesmo que o governante seja desonesto, se o seu comentário não
tiver um caráter construtivo simplesmente não o faça.
Mas existem outros tipos de lashon
hará, também nocivos e mais difíceis de serem identificados. Você vive lamentando
sobre si mesmo para os outros. “Coitadinho de mim, estou sempre doente, sem
dinheiro, insatisfeito”. Neste caso o número de pessoas “machucadas” é de
apenas dois, mas o efeito sobre suas vidas é igualmente devastador.
Um terceiro tipo de lashon hará
ocorre quando você ouve a maledicência de um outro. Seja seu amigo de infância,
seja seu parente mais próximo, quando sentir que este começa a despejar
negatividade em seus ouvidos, experimente correr dali e estará fazendo uma
nobre ação para ambos.
Enfim, se você, caro leitor, ainda
duvida da importância de evitar todo este mal provocado pela negatividade da
palavra experimente um exercício: passe uma semana inteira sem falar mal dos
outros, sem falar mal de si mesmo e evitando ao máximo ouvir a negatividade
alheia. Prepare-se, não será tarefa fácil, mas o resultado final pode ser um
milagre em sua vida.
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