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domingo, 28 de agosto de 2016

JUSTIÇA E EQUILÍBRIO - “aquilo que o homem semear, isto também ceifará”.



JUSTIÇA E EQUILÍBRIO

O apóstolo Paulo afirma num dos Evangelhos:  
“Pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará”.

Habitualmente se entende que somente após a vida terrestre faremos um balanço de nossas ações, 
recebendo a justa recompensa, 
seja paz ou desequilíbrio.
Ocorre que não é necessário morrer para perceber a atuação 
da lei das compensações.
Reparemos o cenário da luta vulgar na Terra.
Há homens que são indiferentes às dores do próximo.
Por seu turno, eles também recebem a indiferença 
quanto às dores que experimentam.
Muitos optam pelo afastamento do convívio social.
Para esses a solidão deprimente é a resposta ao mundo.
Alguns se permitem utilizar extrema severidade 

no trato com o semelhante.
Mas também são julgados pelos outros com rigor e aspereza.
Há quem pratique, em sociedade ou em família, 

a hostilidade e a aversão.
Naturalmente encontra entre vizinhos e parentes primordialmente a
ntipatia e desconfiança.
Entretanto, muitos optam por demonstrar carinho e respeito, 
mesmo por desconhecidos.
Esses gestos amigos granjeiam o concurso fraterno
 até de grupos anônimos que a todos cercam.
Pequeninas sementeiras de bondade 

geram abençoadas fontes de alegria.
O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência.
Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade 
e respeito, junto a nós.
Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor.
Todo dia é tempo de semear.
Todo dia é tempo de colher.

Não é necessário atravessar as portas do túmulo
 para encontrar a justiça, face a face.
A justiça revela-se no cotidiano, 
nos princípios de causa e efeito, 
em todos os instantes de nossa vida.
A justiça divina é, em última instância, uma lei de harmonia.
Deus criou o mundo com base em leis perfeitas, 
que regem a vida e a evolução das criaturas.
A energia que lançamos no mundo, 
seja de paz ou de desarmonia, nos pertence.
Ela até pode afetar momentaneamente os outros, 

mas sempre volta à origem, para quem a  emitiu.
Esse raciocínio evidencia o equívoco 
de pretender que Deus castiga suas criaturas.
É inconcebível imaginar Deus no papel de carrasco, 
sondando os atos de cada um de seus filhos,
 para puni-los ao menor desvio.
Ele nos dá livre arbítrio, a fim de que cresçamos em experiência, 
discernimento e compreensão.
Mas também nos dá responsabilidade por nossos atos,
 permitindo que experimentemos 
as consequências de todos eles.
Assim, se causamos desequilíbrio no universo, 
fazendo mal a um semelhante, 
devemos restabelecer o equilíbrio original,
 reparando as consequências.
 Está inteiramente em nossas mãos 
optar pela paz ou pela discórdia, 
pela saúde ou pela doença.
Se tudo o que ofertamos ao mundo a nós retorna, 
é questão de bom senso 
adotarmos um padrão de conduta  generoso e nobre.
A sementeira de ontem já foi lançada 
e hoje colhemos os seus frutos.
Não há como retornar sobre os próprios passos 
e desfazer o passado.
Mas o amanhã está inteiro por construir.
Optemos firmemente pelo bem, 
seguindo os exemplos do Cristo.
Bem rápido a vida nos dará frutos de paz e amor.
Afinal, como disse o apóstolo, 
“aquilo que o homem semear, 
isto também ceifará”.

           Fonte: blog Loja R+C Guarulhos/SP


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