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quarta-feira, 9 de maio de 2018

TRIBUTO AO DIA DAS MÃES "O Cravo Branco de Anna Jarvis"


O Dia das Mães é comemorado em todo segundo domingo de maio desde 1914. A história dessa data está relacionada com a figura de Anna Jarvis.

Anna Jarvis
A comemoração do Dia das Mães nessa data já se tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras e também símbolo de consumismo. A despeito do viés mercadológico, o Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. Mas como o segundo domingo de maio passou a ser considerado, mundialmente, como o Dia das Mães?


A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à história da americana Anna Jarvis, que perdeu sua mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anna, diante do sofrimento e da dor que sentiu, decidiu organizar com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar as crianças a importância da figura materna.


Em 10 de maio de 1908, o grupo de Anna conseguiu celebrar um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. O cravo, flor favorita da mãe de Anna Jarvis, tornou-se o símbolo das mães, após ter sido usado na celebração de 1908 em Grafton. Anna insistiu para que todos mandassem mensagens de carinho às Mães, por telegrama ou carta.



Logo a repercussão da celebração oficial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada também por outros governadores. Por fim, no ano de 1914, o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. O importante a ser mencionado é que a decisão de Wilson foi tomada a partir de sugestão da própria Anna Jarvis, que ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães.


No Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.

Por Me. Cláudio Fernandes
Fonte: www.brasilescola.com

TRIBUTO AO DIA DAS MÃES

"O Cravo Branco de Anna Jarvis",
a Criadora desse dia !


Anna não queria que a festa da mãe pobre fosse diferente da festa da mãe rica. Um simples cravo branco, a flor predileta de sua mãe, bastava para exprimir um Mundo de Afeto !


Em 1925 Anna iniciou uma campanha contra o comércio no Dia das Mães. Censurava, denunciava por venderem o "cravo branco", símbolo do Dia das Mães, por preços extravagantes e extorsivos. Entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.


Ela escrevia desesperada por centenas de jornais: 

"Estão comercializando o meu Dia das Mães ! 
Não era isso que eu pretendia !
Esse é um dia de sentimentos e não de lucros !"

Anna dizia: " O Dia das Mães foi transformado num comércio sórdido. Estou tentando, de todas as maneiras ao meu alcance, evitar que o Dia das Mães seja aviltado por certa classe de indivíduos e organizações que vêem nele apenas um meio para ganhar dinheiro".


"É uma maldição que os homens tenham de mercadejar com tudo quanto é belo, santo e puro? Por favor, peça que retirem o "Dia das Mães" dos balcões e caixas registradoras. Enfeitem-no com Bondade e Alegria, contabilizem-no no coração ! Eles podem fazer isto !".

"Antes não o tivesse feito ! Lamento ter criado o Dia das Mães !"


Infelizmente o triunfo de Anna Jarvis, em breve se tornara a sua grande frustração.


(...) Por isso, hoje, eu me volto para a presença ausente de Anna Jarvis e suavemente lhe digo:
A tua causa, pois, não está perdida!

Que possamos usar o seu exemplo, para não nos deixar comprar pelos mercadores e meditar sobre o REAL significado do Glorioso "DIA DAS MÃES". A essas heroínas a quem devemos tudo o que somos, iniciando por nossas próprias vidas, ofertamos com todo nosso AMOR, o "Cravo-Branco" de Anna Jarvis !



Excerto do LIVRO 'MÃE', 
de Francisco Cândido Xavier (Casa Editora O Clarim)
Fonte: www.nossosaopaulo.com.br


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